Embora pareça improvável, existem territórios em que “nós, como turistas, não podemos colocar os pés.” Veja quais são eles:
1. Ilha da Queimada Grande
Localizada a 35 km do litoral de São Paulo, é descrita como “um dos lugares mais perigosos e restritos do planeta.” Descoberta em 1532 pela expedição de Martim Afonso de Souza, a ilha está “coberta de cobras”, com uma estimativa de “uma a cinco serpentes para cada metro quadrado.” É a segunda maior concentração de cobras por área no mundo, superada apenas pela ilha de Chedal, na China. Por questões de segurança, o governo brasileiro “proibiu qualquer pessoa de pisar na ilha,” permitindo acesso apenas a pesquisadores, que devem estar sempre acompanhados por um médico e seguir protocolos rigorosos.
2. Caverna de Lascaux
Com cerca de 17.000 anos, esta caverna no sul da França é considerada “um dos exemplos mais bem preservados de arte pré-histórica no planeta.” São aproximadamente 600 pinturas e mil gravuras nas paredes rochosas. Após sua descoberta em 1940, foi aberta ao público em 1963, mas as visitas foram suspensas devido ao crescimento de fungos e micróbios causados pela presença humana. Até hoje, “as visitas à caverna continuam altamente restritas para evitar a destruição permanente da arte rupestre.” Réplicas foram criadas para que turistas possam conhecer essas pinturas históricas sem danificá-las.
3. Uluru (Ayers Rock)
Conhecido como “o umbigo do mundo”, Uluru é um dos maiores monólitos do planeta, situado na Austrália e sagrado para os aborígenes anangu, seus guardiões. Eles solicitaram ao governo australiano que “os turistas parassem de escalar o local,” respeitando suas tradições. Em 2017, uma petição do conselho do Parque Nacional Uluru-Kata Tjuta decidiu impedir a subida, e a proibição entrou em vigor em 25 de outubro de 2019. Atualmente, “os turistas ainda podem visitar o parque, mas a rocha sagrada só pode ser observada, nunca pisada ou escalada.”
4. Museu Nacional da Segurança de Jusu (China)
Este museu guarda documentos “ultrassecretos sobre a história da espionagem do país.” Pessoas estrangeiras não têm permissão para entrar, e fotografias são proibidas até mesmo para chineses autorizados.
5. Arquivos Secretos do Vaticano
Guardados na sede do papado na cidade do Vaticano, esses arquivos armazenam “documentos pessoais de todos os papas desde o século VI.” Desde 1881, eles são “fechados para todas as pessoas que não estejam ligadas ao Vaticano.” O acesso requer um processo longo e complexo, e apenas acadêmicos qualificados podem se candidatar a um cartão de entrada.
6. Base Aérea de Menwith Hill (Reino Unido)
Construída em 1954 no Condado de Yorkshire, esta base “ultraconfidencial foi criada para monitorar as comunicações da União Soviética durante a Guerra Fria.” O uso atual permanece desconhecido, e o local é inacessível a quase todos, exceto membros da NSA e do programa de vigilância Echelon, operado pelos países do acordo “Cinco Olhos.”
7. Arco de Arit (República Tcheca)
Com 27 metros de extensão e 21 metros de altura, o arco é uma atração mundial. No entanto, devido à erosão, “os turistas estão proibidos de subir ao topo e têm permissão apenas para olhar de longe.”
8. Ilha Sentinela do Norte
Considerada “um dos últimos agrupamentos do mundo que não mantêm contato com a civilização externa”, a tribo que habita a ilha é tão misteriosa que “não se sabe sequer que língua falam nem quantos são.” A visita é proibida principalmente para evitar a contaminação dos nativos, que “são conhecidos por protegerem seu território e atacar intrusos.”
9. Área 51 (Estados Unidos)
Localizada no deserto de Nevada, esta base da Força Aérea é “uma das mais importantes e secretas do mundo.” O que acontece dentro dela é “extremamente secreto” e alimenta muitas teorias conspiratórias sobre extraterrestres. O acesso é “terminantemente proibido,” apesar das tentativas anuais de invasão.
10. Grande Templo de Ise (Japão)
Um dos mais importantes santuários xintoístas, o templo é “reformado a cada 20 anos em uma cerimônia que simboliza a morte e a renovação.” Apenas líderes religiosos de alto status e membros da família imperial têm acesso, pois “ninguém pode visitar o local,” dada sua natureza sagrada.
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